martes, 11 de septiembre de 2018

Sou preto, mas não sou ladrão




Olá, venho por meio desta lhe dizer, que não são todas as pessoas que reforçam essa separação, mas que, infelizmente foi criada e reforçada culturalmente.  As dificuldades vividas pelos negros, e como eles eram maltratados durante a escravidão à mais ou menos 128 anos, ainda hoje, delimitam dificuldades de inserção na sociedade.
Gostaria de reforçar minha fala apontando a biologia, ciência no qual afirma que não existem raças humanas. Esse conceito de superioridade racial, chamado de darwinismo social, em que uma raça apresentava vantagens em relação a outra, era muito aceito no século XIX, e servia como justificativa para as potências capitalistas praticarem o neocolonialismo. Porém, essa teoria não pode ser mais aceita atualmente, o que diferencia uma pessoa da outra é o seu caráter e as suas atitudes, somos todos iguais, a única raça que existe, é a raça do ser humano.
Acredito que esse desabafo é algo presente em sua vida, penso que já deve ter ouvido muitas pessoas falando o quanto atitudes de pessoas preconceituosas não devem ser aceitas, venho reafirmar a fala delas dizendo para você não se calar. Não há nada que justifique uma atitude preconceituosa como algo aceitável, ao silenciar-se você dá poder a essas pessoas para continuar ferindo outros com seu preconceito seja racial, por sua sexualidade ou religião. Se ocorre na escola, informe seus professores para que essa pessoa saiba que ela está errada, e caso persista, procure o diretor ou um orientador que possa contatar a família desse aluno em questão.
Atos de discriminação por raça e cor são considerados crimes no Brasil desde 1989, quando entrou em vigor a Lei 7.716, a chamada Lei Caó --homenagem a seu autor, o então deputado e ativista do movimento negro Carlos Alberto de Oliveira.  Pela lei, está sujeito a pena de dois a cinco anos de prisão aquele que descrimina alguém por motivo de raça, cor ou religião. Existem muitas formas denunciar. É possível prestar queixa nas delegacias comuns e especializadas em crimes raciais, presentes em algumas capitais, aqui em São Paulo, por exemplo, há a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância no número (11)3311-3555. Algumas unidades da federação também contam com disque-denúncias específicos para o crime de racismo, como o disque 124, no Distrito Federal.
Encerro esta carta afirmando que racismo não é algo normal, se imponha contra situações deste tipo. #SOMOSTODOSIGUAIS#NAOÉNÃO# .

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