Frase
“Bro, não foram os negros que criaram a divisão de raças, bro”
A história oficial brasileira tem deixado de lado a
perspectiva da população negra que aqui estiveram e foram escravizados no
período de formação de uma nova sociedade. Período em que essa população sofreu
violentamente com um sistema escravista que deixaram um legado de abandono e
discriminação que as instituições que se formaram depois disso não apresentaram
nenhum artificio ou mecanismo que saldassem as dívidas históricas que se
acumularam ao longo do seu percurso.
A história da população negra, na forma de seu
ativismo, tem lutado arduamente para que essa dívida seja saldada e que a
sociedade possa se dar conta que deve concentrar seus esforços para apoiar e
reivindicar politicas públicas que garantam acesso aos direitos concretos e que
suplantem ações que tratem e inferiorizem a população negra. Quando nos
deparamos com manifestações como a feita na forma do cartaz observamos a
importância e urgências de medidas e ações que se constroem nos espaços coletivos,
na força do olhar de um jovem que desperta em todos nós o interesse e a
pertinência de posicionarmos e garantir que essa voz permaneça ecoando por
todos os cantos e, especialmente, no ambiente escolar que é por excelência o
espaço da formação critica e da manutenção da cidadania.
O conhecimento e a participação política dos
movimentos sociais são organizações formadoras de opinião e de ação politica,
representam o exercício permanente de engajamento nas questões que envolvem a
conquista de direitos e a mudança, sempre permanente, das significações e dos
elementos culturais que buscam dar sentido ao universo simbólico da nossa
sociedade no sentido de propor alternativas e encontrar novas possibilidades.
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