´´Me chamaram de VIADO, eu disse: não sou
viado, sou LGBT.``
Antes de tudo, penso que
devemos sempre lutar contra aquilo que não nos agrada, ou ofende de alguma
forma, dessa maneira mostramos nossa força, e o poder do nosso conhecimento,
contribuindo e dando ainda mais visibilidade ao movimento no qual, mesmo que de
maneira informal, pertencemos.
Não podemos nos esquecer de
nossa essência, mas é importante saber que não se deve ficar preso em
classificações, pois estamos em constante mudança, seja mentalmente,
fisicamente, ou sexualmente.
Com
o fim da ditatura militar, em 1985, uma esperança acendeu naqueles que sonhavam
com uma sociedade democrática e que valorizasse a diversidade, mas a luta
estava somente começando, e se estende até os dias de hoje, ano de 2018. O
movimento LGBTQ+ engloba lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e queers (pessoas que não seguem o padrão
da heterossexualidade ou gênero) e eles não lutam somente contra preconceitos
cotidianos, mas por direitos e politicas públicas que garantam sua segurança,
qualidade de vida, bem estar social e principalmente, igualdade. Os brasileiros
admiram e se escoram na fama que seu país construiu, de um lugar alegre e
colorido, mas o que está por trás é humilhante, pois esta nação também carrega
o fardo de ser a que mais mata pessoas LGBTQ+.
O medo não pode nos calar, proporcionando
acesso à cultura, contribuímos com a quebra de paradigmas e preconceitos. A
educação tem papel fundamental neste processo, por meio de discussões, debates,
palestras, e um real contato com pessoas que estão no meio e lutam pela causa,
aquilo que tantos indivíduos julgam como “errado”, se tornará normal, como tem
que ser.
Atenciosamente,
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