martes, 11 de septiembre de 2018

Me chamaram de VIADO, eu disse: não sou viado, sou LGBT







´´Me chamaram de VIADO, eu disse: não sou viado, sou LGBT.``

           
Antes de tudo, penso que devemos sempre lutar contra aquilo que não nos agrada, ou ofende de alguma forma, dessa maneira mostramos nossa força, e o poder do nosso conhecimento, contribuindo e dando ainda mais visibilidade ao movimento no qual, mesmo que de maneira informal, pertencemos.
Não podemos nos esquecer de nossa essência, mas é importante saber que não se deve ficar preso em classificações, pois estamos em constante mudança, seja mentalmente, fisicamente, ou sexualmente.
            Com o fim da ditatura militar, em 1985, uma esperança acendeu naqueles que sonhavam com uma sociedade democrática e que valorizasse a diversidade, mas a luta estava somente começando, e se estende até os dias de hoje, ano de 2018. O movimento LGBTQ+ engloba lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e queers (pessoas que não seguem o padrão da heterossexualidade ou gênero) e eles não lutam somente contra preconceitos cotidianos, mas por direitos e politicas públicas que garantam sua segurança, qualidade de vida, bem estar social e principalmente, igualdade. Os brasileiros admiram e se escoram na fama que seu país construiu, de um lugar alegre e colorido, mas o que está por trás é humilhante, pois esta nação também carrega o fardo de ser a que mais mata pessoas LGBTQ+.
O medo não pode nos calar, proporcionando acesso à cultura, contribuímos com a quebra de paradigmas e preconceitos. A educação tem papel fundamental neste processo, por meio de discussões, debates, palestras, e um real contato com pessoas que estão no meio e lutam pela causa, aquilo que tantos indivíduos julgam como “errado”, se tornará normal, como tem que ser.
           
Atenciosamente,

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